A classe C já responde por 40% do acesso à internet; as classes A/B por 49% e as classes D/E por 11%. Em 2007, eram 37% da classe C e 13% das classes D/E, enquanto as classes A/B correspondiam por 50%. De acordo com Castro, o investimento publicitário em 2008 para internet foi de R$ 748 milhões e a internet foi a mídia que mais cresceu: 46,94%, seguida pela TV paga (29,59%) e rádio (21,84%). Porém, a internet ficou com apenas 3,45% de participação na receita publicitária.
Em relação ao celular, o Brasil possui 150,64 milhões de linhas ativas e, de acordo com o TCI Domicílios, 80% dos usuários recebem entre cinco e 10 salários mínimos e 80% têm idade entre 16 e 34 anos. “Nós temos 150 milhões de linhas ativas, mas não temos audiência”, declarou Abel Reis, COO e presidente da AgênciaClick e presidente do recém-lançado Comitê de Mobile Marketing do IAB.
Reis explicou que este comitê tem como objetivo:
- Divulgar as ofertas do mercado;
- Apontar a evolução da audiência do mobile marketing;
- Divulgar os resultados de ações e pesquisas.
Suas atividades resumem-se em três tarefas:
- Alinhar a agenda educativa para o mercado por meio de uma parceria entre IAB e MMA (Mobile Marketing Association);
- Ter um grupo de trabalho para cada ponto a ser discutido na agenda;
- Divulgação de material e informações para o mercado.
Dos mais de 6 bilhões de habitantes do mundo, 63,32% possuem aparelho celular e 23,5% são usuários de internet, de acordo com Phonecount. No ano passado, o investimento em mobile marketing foi de US$ 2,7 bilhões, sendo US$ 1 bilhão dos Estados Unidos, US$ 640 milhões do Japão e US$ 40 milhões da América Latina. Do total aplicado em mobile marketing, 80% foram destinados à SMS, mas a previsão é que em 2011 o número caia para 48%, pois outras ferramentas ganharão cada vez mais destaque.